terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Poluiçao Sonora





A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.

O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. É provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.


Efeitos negativos da poluição sonora nos seres humanos:

stress

insónia

Depressão

Perda de audição

Agressividade

Perda de atenção e concentração

Perda de memória

Dores de Cabeça

Aumento da pressão arterial

Cansaço

Gastrite e úlcera

Queda de rendimento escolar e no trabalho

Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído)

Recomendações importantes:


Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante:
Evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar walk man ou mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.

Curiosidade:

Nível de ruído provocado (aproximadamente – em decibéis)

- torneira goteando (20 db)

- conversa tranquila (40-50 db)

- secador de cabelo (90 db)
- camião (100 db)

- turbina de avião (130 db)

- concerto, próximo das colunas (acima de 130 db)

Poluição visual

Poluição visual em Times Square


Bom dia, mais um dia vamos postar sobre um tipo de poluição, desta vez é a poluição visual.

Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso faz com que as cidades modernas fiquem mais feias, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e das trocas comerciais capitalistas. Acredita-se que o problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.
Também é considerada poluição visual algumas actuações humanas sem estar necessariamente ligada a publicidade tais como o grafite, fios de electricidade e telefónicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos. Normalmente, ela se soma aos outros tipos de poluição: do ar, das águas e a luminosa, principalmente com esta última.

Efeitos

A poluição visual degrada os centros urbanos pela não coerência com a fachada das edificações, pela falta de harmonia de anúncios, logótipos e propagandas que concorrem pela atenção do espectador, causando prejuízo a outros, etc. O indivíduo perde, em um certo sentido, a sua cidadania (no sentido de que ele é um agente que participa activamente da dinâmica da cidade) para se tornar apenas um espectador e consumidor, envolvido na efemeridade dos fenómenos de massas. A profusão da propaganda na paisagem urbana pode ser considerada uma característica da cultura de masas pós-moderna.Certos municípios, quando tentam revitalizar regiões degradadas pela violência e pelos diversos tipos de poluição, baixam normas contra a poluição visual, determinando que as lojas e outros geradores desse tipo de poluição mudem suas fachadas a fim de tornar a cidade mais bela e esteticamente agradável ao usuário.

Prejuízos

Uma das maiores preocupações sobre a poluição visual em vias públicas de intenso tráfego, é que pode concorrer para acidentes automobilísticos. Muitos países possuem legislações específicas para controle de sinalizações em diversas categorias de vias. Alguns psicólogos também afirmam que os prejuízos não se restringem à questão material mas atingiriam também a saúde mental dos usuários, na medida em que sobrecarregaria o indivíduo de informações desnecessárias.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Poluição Luminosa

Poluição Luminosa em alguns paises da Europa

A poluição luminosa, como as outras formas de poluição, resulta da utilização inconsciente e distraída de recursos, como ja referimos. Por isso, não só sai do nosso bolso, como o consumo da energia desperdiçada tem como consequência o aumento da poluição ambiental pelas centrais produtoras de energia. E o que é a poluição luminosa? Como a designação de poluição sugere, é quando a iluminação artificial incomoda e prejudica as pessoas, e o ambiente em geral.

A causa mais imediata, é a má concepção e alinhamento dos candeeiros e holofotes: é óbvio que a iluminação é necessária no chão e não no ar. Tracemos uma linha vertical desde o candeeiro até ao chão, e chamemos a essa linha a linha dos 0º. Desta maneira, a linha correspondente à horizontal será a dos 90º. Se um candeeiro deixar sair luz para cima desta linha, essa luz nunca tocará o chão. Além disso, a luz emitida entre os 70º e os 90º, só atinge o solo a distâncias muito grandes e quando lá chega e tão fraca que não ilumina convenientemente. Ora, se a luz emitida para cima dos 70º não cumpre as suas funções, então pode ser completamente suprimida, que os utilizadores não darão por falta dela. Como na maior parte dos casos os candeeiros emitem cerca de 50% da sua luz nestas direcções, a solução mais eficaz está no desenho de uma cobertura da lâmpada que reflita completamente toda a luz acima dos 70º e a redireccione para o solo. Assim, e mantendo a mesma lâmpada, consegue-se duplicar a iluminação do solo. Inversamente, para manter o mesmo nível de iluminação podemos comprar uma lâmpada de metade da capacidade, e poupar a electricidade que de outra forma seria desperdiçada.

Outro factor muito importante é o consumo das lâmpadas usadas. Resumidamente, há no mercado lâmpadas de mercúrio, de sódio de alta pressão (SAP) e de sódio de baixa pressão (SBP). Nas estradas e aldeias é comum encontrar candeeiros com lâmpadas de mercúrio que enviam mais de metade da luz para cima dos 70º. Nas cidades já se vão encontrando lâmpadas SAP. Ora quais são as diferenças entre estas lâmpadas? Ao nível do consumo, são as seguintes: para cada Watt consumido, as lâmpadas de mercúrio emitem 54 lúmens, as SAP 125 lúmens e as SBP 183 lu. Ou seja, as lâmpadas SBP emitem 3,4 vezes mais luz do que as de mercúrio, ou ainda, para uma mesma capacidade de iluminação, gastam 3,4 vezes menos. Agora perguntam-se: qual é o autarca que não preferiria gastar apenas um terço da sua factura com a iluminação pública, e dispôr dos outros dois terços para outras iniciativas?

E o último factor: tanto as lâmpadas de mercúrio como as SAP emitem em largas zonas do espectro, estragando muita da informação que nos chega dos objectos astronómicos, e não deixam as plantas e animais repousar à noite. Mas as lâmpadas SBP apenas emitem numa zona muito restrita do espectro, ocupando pouco mais que uma risca. Torna-se assim muito fácil eliminar o seu efeito, bastando para isso utilizar um filtro que apenas absorva essa luz. Deste modo, toda a informação contida no resto do espectro continua disponível, e a investigação astronómica pode prosseguir. Melhor ainda, qualquer organismo vivo que seja quase insensível a este comprimento de onda terá de facto uma noite escura! Junta-se assim o útil ao agradável, ou melhor, a economia ao agradável. Como vimos, a má iluminação não afecta apenas os observatórios, afecta-nos a todos.



segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Poluição do solo

A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afecta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indirectos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, de origem humana, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
A poluição do solo
pode ser de duas origens: urbana e agrícola.

Origens da poluição do solo

Poluição de origem urbana
Nas áreas urbanas o lixo atirado sobre a superfície, sem o devido tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando detritos e substâncias químicas, como os derivados do petróleo
, constitui-se num dos problemas ambientais que necessitam de atenção das autoridades públicas e da sociedade.

Poluição de origem agrícola
A contaminação do solo, nas áreas rurais, dá-se sobretudo pelo uso indevido de agrotóxicos, técnicas arcaicas de produção (a exemplo do subproduto da cana-de-açúcar, o vinhoto; dos curtumes e a criação de porcos
).

Aterros sanitários
Uma das formas de se lidar com os resíduos urbanos é a destinação de locais de depósito para os mesmos, denominados
aterros. Nestes lugares todo o lixo urbano é depositado, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem.